O Ruído do Tempo, de Julian Barnes

À medida que o ruído do tempo diminui, pode ouvir-se melhor a música de Chostakovich.
Em janeiro de 1936, Estaline assistiu à apresentação da muito aclamada ópera de Chostakovich, Lady Macbeth de Mtsensk, no Teatro Bolshoi, em Moscovo. O compositor ficou muito perturbado com a saída intempestiva e prematura do líder, acompanhado pela sua comitiva. Dois dias depois aparecia no jornal Pravda uma crítica com o título «Chinfrim em vez de Música», escrita provavelmente pela pena do próprio Estaline.
Chostakovich foi o compositor mais celebrado pela União Soviética, mas foi também o mais constantemente coagido e intimidado pelo Estado.
O Ruído do Tempo é um livro sobre a colisão entre a Arte e o Poder, vencedor do Man Booker Prize 2011.

Julian Barnes nasceu em Leicester em 1946. É autor de mais de uma dezena de livros, entre eles O Papagaio de Flaubert (Prémios Femina e Médicis), Nada a Temer, O Sentido do Fim e Os Níveis da Vida. A sua obra está traduzida em trinta idiomas, e três dos seus romances foram finalistas do Booker Prize, prémio que distinguiu O Sentido do Fim. Foi ainda galardoado com o Prémio do Estado da Áustria para escritores estrangeiros e com o David Cohen Prize.
Julian Barnes foi casado com a agente literária Pat Kavanagh até à morte desta, em 2008. Vive em Londres.

Nota de Imprensa da Quetzal.

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